sexta-feira, 19 de julho de 2013

Fanfic : Thoughts from Alice



"Hey Coelho bonitinho não fujas de mim, estou entrando em WonderLand por sua causa. Hey Coelho me digas aonde vai. Quero saber de onde aparecestes e por onde andastes. "
Olá me chamo Alice, provavelmente não vão crer em mim, mas acabo de conversar com um coelho. Um coelho tão fofinho. Pena, que ele simplesmente fugiu de mim. Ora mas veja só que coelho malvado. Largou-me falando sozinha. Ah, mas se eu pego ele. Dou lhe umas palmadas para aprender.

Classificação: +18
Categorias: Alice no País das Maravilhas 
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia, Death Fic, Fantasia

Capítulos: 1 (1.418 palavras) | Terminada: Sim 
Publicada: 14/01/2012 às 16:25 | Atualizada: 14/01/2012 às 16:25

Notas da História:

- Alice in Wonderland não me pertence. Sua imagem pertence à Lewis Carroll. 
- A música na qual esta ficção foi baseada, HER NAME IS ALICE , pertence à banda SHINEDOWN.
- A imagem usada como capa também não me pertence. Somente a edição
- A produção desta história não visa lucros.
- A história trata de alucinações da personagem.
- Os fatos expressos neste texto são fictícios.

Capítulo 1
Her name is Alice





“Hey Coelho bonitinho não fujas de mim, estou entrando em WonderLand por sua causa. Hey Coelho me digas aonde vai. Quero saber de onde aparecestes e por onde andastes.Olá me chamo Alice, provavelmente não vão crer em mim, mas acabo de conversar com um coelho.Um coelho tão fofinho. Pena, que ele simplesmente fugiu de mim. Ora mas veja só que coelho malvado. Largou-me falando sozinha. Ah, mas se eu pego ele. Dou lhe umas palmadas para aprender. “

Alice Pleasance Liddell, quinze anos. Uma garota presa aos livros. Talvez nada a fizesse sonhar acordada como os livros. Era uma pequena bipolar:
– Hey Senhor Coelho aonde pensas que vai? Está muito escuro naquela parte da floresta. – Diz Alice exaltada.
– Desculpe-me senhorita, mas eu não posso falar agora... – ele olha para o relógio o aponta e diz – Estou atrasado. Estou atrasado. Estou atrasa...
– Fique quieto senhor Coelho. Ora, onde já se viu um Coelho estar atrasado? A não ser que você tenha uma festa para ir.
– Ai, ai. Garotas sempre pensando em festas, vestidos e sapatos. Mas não é isso minha pequena Alice, mas o problema é que estou atrasado, muuito atrasado. – E saiu correndo.
Alice sentou-se no chão de pernas cruzadas, como uma criança e começou a chorar.
– Se o Senhor Coelho estivesse aqui. Ele não iria chorar. O que ele faria?
– Bom, querida Alice creio que se você comesse um desses doces, tuudo iria melhorar.
Alice se levantou rapidamente enxugou seus olhos cheios de lágrimas, e bateu a sujeira de sua roupa e disse:
– Quem é você? E Como sabe meu nome?
– Sou apenas uma amiga. A Lagarta Azul. Eu sei tudo desse lugar e sei o nome de cada visitante que aparece por aqui. – Disse a tal Lagarta Azul, que estava fumando narguilé.
Alice emburrou e apontou o narguilé e disse:
– Mamãe me ensinou três coisas. Primeiro, eu não devo falar com gente estranha, segundo essas coisas fazem mal e terceiro, doces, ou comidas de estranhos podem conter um sonífero, e esse estranho me roubar e vender meus órgãos.
– Querida Alice nada tema. Você está em boa companhia. Você esta em UnderLand.
– Onde? WonderLand? – Alice estava totalmente confusa, afinal, quando é que uma lagarta azul sabe seu nome, e ainda lhe oferece um doce?
– Sim minha querida, isso mesmo que você entendeu.
Alice virou as costas para a Lagarta e de repente caiu no chão desmaiada.
Quando ela acordou, a Lagarta estava ao seu lado com o doce:
– Bem vinda à WonderLand .
– Olha aqui Senhora Lagarta, eu não estou ficando louca, você não está falando – Disse Alice choramingando.
– Querida Alice todos nós somos. Eu sou louca, você é louca. Por isso estamos aqui.
– Ok Senhora Lagarta, me dá um doce. Mas se eu morrer, volto para puxar suas pernas.
– Você não irá morrer, além do mais, que eu não tenho pernas.
Alice se irritou, colocou todo o doce dentro de sua boca e disse brava:
– Que seja. Eu volto para puxar suas asas depois.
Alice fez uma careta e disse:
– Eca, esse doce é horrível. O que está acontecendo comigo? Sinto-me melhor. Sinto-me feliz e alegre. Oh Senhora Lagarta, o que me deu para comer?
– Pequena Alice, vá à beira do lago, e me diga. Reconhece essa pessoa que reflete no lago?
Alice sorriu para a Lagarta, mandou-lhe um beijo e disse:
– Com certeza irei reconhecer querida Lagarta. Essa sou eu. – Quando Alice olhou para dentro do lago e então deu um grito.
– Senhora Lagarta, pareço que tenho uns trinta anos. O que a senhora fez comigo?
– Nada Alice apenas uma viagem, ao seu desejo mais profundo.
– Como a Senhora sabia que eu gostaria de ser mais velha? – Alice estava espantada, afinal ninguém sabia de seu desejo. Isso era algo que ela nunca havia falado para ninguém.
– Esse é o desejo de todas as garotas que vieram parar aqui minha querida.
– Sabe Senhora Lagarta, estive pensando, esse doce, adivinha qual é nosso desejo mais secreto não é?
– Sim pequena Alice. Ou devo-lhe chamar de Senhora Alice?
– Não. Continue a me chamar de pequena Alice, soa mais doce aos meus ouvidos. – Alice sorriu e disse novamente – Senhora Lagarta será que esse doce, pode transformar o mundo em que vivo, em um mundo, diferente?

" If I had a world of my own everything would be nonsense - Se eu tivesse um mundo próprio tudo seria sem noção . Nothing would be what it is because everything would be what it isn't - Nada seria o que é porque tudo seria o que não é "


– Querida Alice, você não olhou em volta? Não percebeu que você já está em um mundo diferente?

" This is a place where your mind can escape All the problems today and go far, far away, this is a time with no history. Feel no misery, come and visit me, welcome to mystery . "

– Então, vocês existem mesmo? – Alice estava encantada, que mundo maravilhoso era aquele afinal?
– Existimos, dentro de sua imaginação.
Alice encarou a Lagarta e apontando pra ela lhe disse:
– Para com isso, sua Lagarta estúpida, você não fala. Eu não estou louca, eu só quero ir para casa.
Alice virou as costas para a Lagarta e começou a correr, quando de repente, tropeçou em algo que a fez gritar.
Uma mulher, com uma cabeça, enorme, estava sentada em um trono, com as pernas esticadas para frente de onde Alice havia caído:
– Minha Senhora, onde já se viu, um trono estar no meio de uma floresta, e ainda por cima, ela estando escura? A Senhora quer matar alguém, é isso? E além do mais, a sua cabeça, ela é estranha . – Alice tagarelava, e não parava mais, quando acabou de falar estava tonta, e sentou-se ao chão.
A “Senhora” a quem Alice se referia era A Rainha Vermelha, ela encarou a menina, que já não era tão menina assim e disse:
– Ora, mas veja só que petulância, quem é você para vir ao meu reino e falar assim comigo?
– Eu me chamo... – Porem Alice foi interrompida pelo berro da Rainha.
– Cooooorteeeem – lhe a cabeeça – Foi um grito prolongado de ódio. Alice a encarou e disse :
– Que coisa feia, primeiro. Você sabe que gritos estragam a sua voz? Segundo, eu não sou nenhuma criança para que grite comigo, e terceiro me chamo Alice senhora.
Alice se levantou para ir embora, pois aquilo já estava bem confusa, quando um dos servos da Rainha Vermelha, a puxou pelo braço a levando em direção a parte mais escura da floresta.
Alice começou a chorar, e a espernear, então começou a tagarelar :
– Me soltem, eu prometo não ser uma menina malvada, eu estava apenas dizendo o que eu aprendi com minha mãe.
Alice foi colocada em uma guilhotina e com a cabeça encaixada, gritava esperneando.
– Hey, Rainha, por favor, me solte, eu prometo ser uma boa garota e não pegar doces da Lagarta Azul e nem falar com o coelho apressado.
De repente a lamina zuniu em seus ouvidos, ela fechou os olhos e quando se aproximou de seu pescoço :
– ALICEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE !
Alice realmente existia. Era uma garota nada comum para sua idade. Ela tinha um vicio incomum nos livros de Lewis Carroll. Vivendo em 2025, Alice acreditava ser a pequena Alice de Lewis.
– ALIIIIIIIIIIIIIIIIICEEEEEEEE ! – Eis que surge sua mãe, abrindo a porta de seu quarto, e a retirando de cima de seu livro favorito, Alice in Wonderland ela sorriu dizendo :
– Alice, quantas vezes eu já lhe disse para não dormir em cima dos livros minha querida ?
Alice acordou assustada e com os olhos arregalados botou a mão no pescoço e exclamou :
– Estou viva ! – E correndo ate a frente do espelho, ela se encarava frustada – Mas lá eu era grandona. E eu não sou mais . Eu quero voltar a ser gente grande .
A mãe de Alice sorriu e saindo do quarto sem entender nada, foi até a cozinha preparar o café da manhã da pequena, pois essa deveria ser mais uma de suas brincadeiras . Enquanto Alice se arrumava para mais um dia de aula reclamando :
– Ao contrário, o que é é o que não seria . E o que não seria será.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Fanfic~ Our Love Is A Chemistry That Will Ignite The World




Ruki, acordou assustado, com o solavanco do carro, porém, antes de bater em frente ao pára-brisas, sentiu a mão forte de Aoi, em sua frente :
– Está tudo bem amor ? – acariciando a cabeça do pequeno.
– Sim querido, foi só a freada súbita que me assustou. – segurando a mão de Aoi, beijou – lhe a mão.
Aoi puxou o pequeno para perto o abraçando :
– Hey, eu te amo.
Ruki suspirou, e sem responder, olhou para fora do carro, sussurrando:
– Amanhã, fará onze anos onde Reila se foi para sempre de minha vida.
Aoi respirou fundo, fechou os olhos, e mentalmente contou . Um ... Dois ... Três ... Quatro ... Cinco ... Seis ... Sete ... Oito ... Nove ... Dez ... Mil :
– Querido, sei que ... – e sendo interrompido por Ruki, este começou a tagarelar.
– Bebe, mesmo não tendo visitado o tumulo da Reila nesse tempo, acho que está na hora de fazer uma visita, e levar umas flores.
Aoi abaixou a cabeça, suspirando pesadamente, mas concordou com seu amado:
– Ok querido, iremos amanhã, está tudo bem assim pra você?
Ruki abraçou seu amado forte, e com um selinho saiu do carro, sorrindo.
–----------------------//-----------------------//-----------------------//----------
Chegando a noite, ele não conseguia dormir de ansiedade, ficou a noite inteira acordado, fazendo planos, como se fizesse anos que ele não a via, e que eles se reencontrariam no dia seguinte.
Quando Aoi se levantou, sentiu o cheiro do café da manhã, e torradas. Tomou um banho e quando desceu para a cozinha, viu que seu amado havia preparado pra ele :
– Bom dia meu amor, preparei seu café e umas torradas. Sei que gosta daquelas que eu faço né ?
Ele se aproximou de Ruki, e dando um beijo em seu rosto, sorriu dizendo,
– Só aprendi a gostar das suas torradas.
Sentou – se a mesa, e comeu junto dele.
Terminaram de comer, e arrumaram a louça do café da manhã, saindo logo em seguida, e indo em direção a uma floricultura.
– Moço, quero 19 botões da flor de lótus vermelha e quero dez rosas brancas, e arrume em um buquê por favor?
O moço da floricultura sorriu, entregando – lhe seus pedidos, e Aoi pagou as flores.
Foram caminhando em silêncio, até o cemitério, onde dez anos atrás, eles estavam entrando, nessa mesma hora.
Ruki colocou levemente o buquê em cima da sepultura e limpando a poeira que estava em cima do túmulo, sentou – se ali, enquanto Aoi dava uma volta por ai.
Ele somente chorou, até que de repente, ele se levantou, tirou uma flor de lótus do buquê, e tirou pétala por pétala, dando um adeus a ela, ele dizia:
– Descanse em paz, meu amor !
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Três anos após o dia onde Ruki visitou Reila ao cemitério, ele não sentia mais medo, nem arrependimentos, somente saudade daquela garota qual ele havia amado demais, e por obra do destino, acabou se suicidando. Questionado recentemente em uma entrevista sobre a canção Reila, ele sorriu dizendo:
– Eu escrevi essa canção, de nome Reila, pra uma ex – namorada que tristemente se suicidou. Eu a amei demais e a magoei, como digo na música. Mas sinto que hoje em dia, ela já me perdoou. Onde quer que ela esteja , ela sabe que sempre e a amei, só não digo que vou continuar amando – a, pois ela agora é algo muito mais forte que amor. E no momento, existe um amor em minha vida. Mesmo sabendo que ela não poderá retornar, eu ainda a espero, e imagino sua figura abrindo a porta do quarto.
“ Itsudemo kimi ga kaette koreru you ni zutto matteru yo wakatteru kedo ... Ima de mo kimi ga doa wo akeru sugata ga mierun da – Estarei sempre esperando por você, mesmo sabendo ... Ainda posso ver sua figura abrindo a porta. ♫ ”

Fanfic : Tears ~ YoshikixHide


“ Doko ni yukeba ii anata to hanarete,  ima wa sugisatta toki ni toikakete, nagasugita yoru ni tabidachi wo yume mita ikoku no sora mitsumete kodoku wo dakishimete ♪ “ ~



Hideto, já se passaram quatorze anos desde que você se foi, e eu ainda me pergunto, o que fazer sem você aqui.
Como continuar minha vida, depois de te perder de uma forma tão estranha, trágica, e sem sentido ?
Eu espero o dia em que te verei sorrir novamente, quando te verei ficar bêbado e dizendo que amava a todos, espero o dia que você me abraçara e irá dizer  “Koi, eu te amo “
Sei que não fui um bom amigo, um bom namorado, mas eu realmente amei e amo você.
hide, porque raios você se foi ?
Todas as noites eu choro, lembrando de tudo que vivemos, de todas as nossas risadas juntos.
Íamos envelhecer juntos, íamos viver perto um do outro, o plano era, a gente ficar junto até o final da nossa vida .
Até hoje, me culpo por aquela noite. Você não teria se matado se eu estivesse contigo em sua casa.
Se eu não tivesse discutido com você e terminado contigo, tudo daria certo e você estaria aqui, rindo comigo porque eu estou novamente de ressaca .
                                         FlashBack
Sexta feira, primeiro de maio de 1998 . O mês estava apenas começando , mas  não para mim.
Musicas, musicas e mais musicas.  Escrever para uma legião de fãs, é a melhor coisa ao qual posso fazer.
E ficar ao lado do homem que amo, também. Deitado  no peito de  hide, eu sei que estou seguro, sei que ele estará comigo sempre, mesmo não estando juntos na mesma banda. Vamos voltar em 2000. Isso é uma promessa que ele, e Toshi fizeram a mim .  Sorrindo ao meu hideto, apenas balbuciava :
- In the rain, I'm calling you, dear . . . .
- Nova musica anjo ?
- É, estou tentando algo novo, mas não sei, não sai nada após essa frase... – Jogando o caderno de lado, respirava fundo.
- Vou te ajudar com ela, eu prometo ...
Beijando os lábios de meu homem, sorri, levantando da cama:
- Preciso ir embora.
Hide olhou para mim com os olhos mais tristes que ele poderia ter, e quase em lágrimas, disse :
-Hey, não vai ficar? 
-Não posso Hide, quero passar o fim de semana com minha mãe, é importante.
- Legal... Quase nunca nos vemos e quando você pode não quer ficar – senti um aperto ao ouvir tais palavras, não era para chegar á este ponto.
- Calma... Não é assim, é importante Hide, não entenda errado – não consegui encontrar palavras mais sutis para acalmá-lo.
- Você nunca está quando eu preciso, o que eu preciso fazer para ter você ao meu lado todos os dias?-  Com o coração apertado e acelerado, abracei-lhe, sutilmente. Dei-lhe um beijo longo e demorado, apaixonante, era a melhor forma de transmitir o que eu queria dizer.
-Estou sempre ao seu lado, jamais se esqueça.
- Você sempre diz isso... Mas eu realmente estou precisando, eu realmente preciso de ti, hoje... Será que você não pode deixar de ir a sua mãe?
No momento, o que eu menos gostaria de fazer era aquilo. Mas era inevitável, Hide era tudo para mim, eu sabia disso, mas não conseguiria mais. Éramos homens, é difícil de lidar com isso, hide merece muito mais do que um mero confuso como eu. Era simples, deixar meu egoísmo para trás, hideto merecia o melhor, estava claro que eu já não podia atrasar sua vida.
Levantei-me da cama, um arrepio percorreu meu nariz, eu teria que dizer tudo antes de desabar.
- Não posso mais ficar ao seu lado hideto-san... Por favor, me perdoe, é pelo seu bem, não quero realmente fazer isso, mas é necessário – então eu disse com o coração entre as mãos, praticamente cuspi as palavras.
Sai do quarto, batendo a porta e me distanciando de Hide, já não consegui olhar para trás, não conseguia ouvir praticamente nada, só ouvia meus passos largos e pesados, só conseguia sentir minhas mãos suando e meus olhos molhados. Eu amava aquele homem, mais do que eu poderia imaginar, mas eu precisava deixá-lo. Éramos errados, nosso amor proibido, hideto merecia o melhor, merecia uma família. 

Flashback off ~
Sentado nessa poltrona, bebendo do melhor vinho, eu fico imaginando. Onde diabos está esse homem? Por que fizeste isso comigo?
Sei que não pude lhe dar a melhor vida, como prometido... Mas eras meu... Meu homem. O que havia me salvado de tudo de ruim nessa vida.
Não havia nada mais. Não havia esperança e não havia você e eu .
Agora, só há um eu triste, depressivo, velho e bêbado, sentado em um hotel qualquer, de um país desconhecido.
Aquela pequena discussão que levou você a morte. Eu só fodi com nosso relacionamento. Tudo que tínhamos, todos os nossos sonhos.
Mas tudo bem hideto. Dizem que um dia iremos nos ver do outro lado, hn ?
É nisso que eu acredito.   Mas sabe o que mais me dói, e choca? Saber que fui eu, o primeiro a lhe encontrar caído, com a toalha grudada ao pescoço. Enforcado na maçaneta do banheiro de sua própria casa.

Flashback on ~

Passar os sábados e domingos com minha mãe havia se tornado uma tradição. Não importando quando e onde estivesse,  eu precisava daquilo. Era como se ela fosse meu suporte, e hide, meu ar.
Chegando em casa, fui recebido de forma calorosa pela minha mãe, que de forma efusiva, me abraçou, murmurando :
- Onde está o danadinho do Matsumoto, hn ? Faz tempo que ele não aparece aqui em casa, e você também, não o traz mais para almoçar conosco.
Ao escutar aquele nome, memórias da noite anterior, voltando-me a cabeça. Chorando baixo, abraçava minha mãe:
Eu terminei... Precisávamos de um tempo... Eu o amo mas ...  Eu estou assustado com tudo isso.. Eu quero o assumir, mas ... Ah mãe – Caindo no choro de forma pesada, escondia o rosto nos cabelos da mesma, que estava ali, só me acariciando .

“ Crucify my love, if my love is blind, crucify my love, if it sets me free ♪ “ ~


Flashback off ~

Eu sabia que aquele silencio de hideto,sem me ligar, era algo para se preocupar. Mas naquela noite, eu só precisava de uma coisa.
E era o colo de minha mãe. Deitei conversando com ela, e acabei dormindo.
No dia seguinte, acordei preocupado. Já era tarde. A janela estava aberta e o sol batia em meus olhos, me atrapalhando a visão. Procurei em volta e nada. Nenhuma ligação.
Olhei ao relógio. Quatro horas da tarde . É, havia dormido demais mesmo. Levantei e fui à sala. Não havia ninguém ali. Peguei a minha jaqueta, e fui embora, em direção a casa de hide.
Sabia que algo havia acontecido. Ou ele estava bêbado ou algo havia feito.
Indo em direção a casa do menor, suspirando. Perdido.. Como se nada houvesse acontecido.. Como se nenhuma briga tivesse sido começada.
Eu parti em direção a ele . A casa do meu pequeno Pink Spider . Derrubando algumas lágrimas, devido a preocupação, eu caminhei. Horas a fio até chegar a casa de meu pequeno e querido amado. 


Flashback off~  


Sentado na poltrona, totalmente embriagado, mas consciente. Sei muito bem que dia é hoje.. É hideto, voce estaria fazendo hoje 48 anos. Voce seria mais velho que eu ... Mas voce sempre vai ser o meu pequeno.. Meu amado.. E eterno criança .
Ah, vinho... Twitter... Hotel... Vida cansativa... Porque raios eu não sosseguei ao lado do meu amado ? Eu não sei.. Era muito dependente de minha mãe ... 


Flashback on ~ 
Ao chegar a casa de hideto, notei algo estranho. Silencio as quatro horas? Ele estaria tocando guitarra, se bem que conheço meu namorado. Ex namorado, ecoava em minha mente uma voz estupida que me lembrava sobre o erro cometido a cada segundo . 
Bati na porta... Uma, duas .... Três vezes... E nada daquele pequeno ser, cor de rosa aparecer a porta... Engolindo em seco, dei a volta, indo parar em frente a janela da sala.  Por ser uma janela grande, poderia passar por ali muito bem. Retirei minha jaqueta e enrolei-a a mão esquerda. 
Foram precisos dois socos para quebrar totalmente aquele vidro duro. Ou talvez fosse meu sono, e preocupação com hide que tivesse me deixado sem forças... Confesso que me senti satisfeito ao ouvir aquele barulho de vidro quebrado. Mas isso realmente aumentou minha preocupação... Que raios de pessoa não iria ouvir aquilo ? Alguém supostamente "invadindo " sua casa as quatro horas da tarde de um sábado ..? 
Respirei fundo novamente, e cuidadosamente, eu entrei sem muita dificuldade a sala . Acabei cortando o dedo, mas foda-se.
Saí desesperado, em direção ao quarto de hideto, chamando-o ... Nada... Entrei em seu quarto e o encontrei.. Com a toalha amarrada ao pescoço, grudada a maçaneta da porta do banheiro. Minha primeira reação foi travar... Em seguida, corri em sua direção. Desenrolei seu pescoço, e coloquei-o sobre minhas pernas. Acariciava seu rosto lentamente, tentando-o acordar. A visão que havia nesse momento era que ele estava a dormir. Abaixei então minha cabeça sobre seu peito. Eu conseguia escutar os batimentos de seu coração, fraco mais ainda batia, como se ele quisesse lutar pela vida .
Sem largar seu corpo, que cada minuto o apertava contra o meu mais forte, retirei o telefone do bolso, e liguei para a ambulancia.
Os minutos que se passaram ali, se pareciam com uma eternidade... Segundo os policiais, quinze minutos.  Fora o tempo de perder meu pequeno. Dentro da ambulancia, eu segurava sua mão com toda força e chorava. Era como se o mundo todo estivesse lento a minha volta, e eu não conseguisse ouvir nada mais. E a caminho do hospital ele morreu .

Flashback off ~ 

Deitado nessa poltrona dura, viro para o lado, fechando os olhos e então vomito... Argh... Acredito que eu esteja bebendo demais... Mas nada como beber para esquecer das piores noites da minha vida, após a morte do homem que amava.  Escuto uma batida na porta e então vejo um dos meus seguranças a arrombando. O que está acontecendo? Eu não consigo enxergar muita coisa... Está tudo rodando e preto.... É como se eu fosse....

Flashback on ~

Já se passaram alguns dias, desde a morte de hideto... Ainda não me conformo... Tudo isso parece um sonho, sabe? Mas preciso respirar fundo, e vestir uma roupa e ir... Afinal, ele era meu homem, aquele ao qual eu havia amado por tantos anos. Mas parecia que nesse dia, nada estava dando certo. Nada.
Desde o comprimento do terno, ao qual parecia gigante para mim e a cada segundo eu me sentia menor, sem a presença dele. Era a meia que ficava a aparecer sob a calça, era a gravata que não ficava ao comprimento exato, pois era ele que arrumava essas coisas.
Eu realmente não sabia como viver sem ele.
Me troquei rapidamente, e então cheguei ao local onde seu corpo seria velado.... Muitos fãs ali na porta, chorando.... Alguns haviam feito o mesmo que ele... 
E eu apenas queria estar com meu koi.... Ele havia partido sem nem ao menor um adeus...
Tomei o microfone, pois todos esperavam uma mensagem minha ... Algo que eu pudesse dizer e acalmar a todos. Sei que isso.. não era digno de meu hide... mas foi o máximo que saiu, de minha voz estrangulada. Uma voz desesperada... Em meio as lágrimas :

«Estou muito chocado por saber da sua morte. Ainda não consigo acreditar no que aconteceu. Mesmo agora, eu o vi, ele está a dormir com uma cara muito bonita. Tentei acordá-lo várias vezes mas ele ainda está a dormir. Dos cinco de nós, ele era o mais calmo, que me dava bons conselhos quando eu estava irritado ou sentimental. É claro que, com toda esta pressão, também ele quase perdeu a sua identidade. Mas, por entre estes dias duros, ele tinha sempre tempo para me ligar. Falávamos do X, música, amigos, vida, fãs, quase tudo. Ele era como um irmão mais velho para mim mas também como um irmão mais novo. Bebíamos juntos e às vezes chateávamo-nos. Mas, no dia seguinte, ele aparecia ao pé de mim e dizia "Yoshiki, o que é que eu fiz a noite passada? Desculpa, não me lembro de nada!" Mas desta vez ele não veio falar comigo... está ainda a dormir. Para todos os amigos e fãs, todos vocês devem estar confusos. Eu não consigo expressar esta tristeza em palavras, mas todos devemos entender e aceitar esta dolorosa verdade. Todos... por favor vigiem o seu sono eterno calorosamente.»



Engoli as lágrimas e voltei ao meu piano.... Seria a hora da homenagem ao meu pequeno e não pretendia decepciona-lo.  Lembrei-me então dos óculos. Malditos óculos que viriam a calhar naquele momento .  E então deixei as lágrimas escorrerem... Deixei meus olhos vazarem como um pequeno... rio .

 

"Forever love, forever dream, afureru omoi dake ga, hageshiku, setsunaku, jikan wo umetsukusu, oh tell me why ♪ " ~


Flashback off ~

Puxei meu braço, e então senti um fio extenso me prendendo a cama. Tentei levantar a cabeça e a senti pesada. Eu estava em um hospital... E ouvia a voz de todos a falar que eu havia feito algo... O que ? Eu não me lembrava de nada da noite passada ... Então eu ouvi... Eu havia tentado o suícidio? Havia mesmo misturado remédios para dormir com bebidas alcoolicas? Não... Eu tentava gritar.... Explicar que não, que eu apenas queria tirar aquela sensação horrivel de saudade de dentro de mim... Matar o que eu sentia por dentro. Mas não conseguia me mexer... Era um torpor e então eu fechei os olhos.... Quando abri... hide estava ali, do lado da cama, me esperando, com aquele sorriso lindo, meio sapeca, onde ele dizia ....
 "Koi... vim lhe buscar.... Você está pronto? "

Eu apenas sorri.... 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Fanfic ~ Uma noite para recordar !


Ela era seu vicio . Poderia ela achar uma mulher mais linda do que Katy ? Mas GaGa não pensava dessa forma ! Ela só a desejava e ela iria ter !

Classificação: +18
Categorias: 
Gêneros: Orange, Romance
Avisos: Bissexualidade, Heterossexualidade, Homossexualidade, Nudez, Sexo

Capítulos: 1 (1.092 palavras) | Terminada: Sim 
Publicada: 28/12/2009 às 19:11 | Atualizada: 28/12/2009 às 19:11

Notas iniciais do capítulo

Bom ... todo fã da GaGa sabe que ela não foi no Ema mas como é uma fic eu resolvi dar um inventada !!



Lady GaGa era uma mulher rica , famosa e tinha tudo que desejava . Ou quase tudo . Seu maior sonho era passar uma noite com Katy Perry !
Para GaGa , Katy sempre foi uma fonte de inspiração , e claro de admiração e atração .
Aquele jeito vulgar de Katy , e ao mesmo tempo menininha era o sonho de GaGa .
As curvas de Katy fazia com que Lady GaGa entrasse em erupção , como um vulcão .
Pena que GaGa ainda não a tivesse visto , porque Stefani Joanne Angelina Germanotta passaria a mão em Katy .
O Ema 2009 poderia ser um sonho para qualquer um . Mas para Lady GaGa era um sonho que estaria se realizando . Porque além de estar numa premiação mega concorrida , onde ela poderia sair de lá com um prêmio , ela conheceria a mulher de seus sonhos .
Na hora da entrega do prêmio , ela estava linda e vulgar como sempre . Katy estava fazendo um medley com todas as músicas que estavam bombando , em um estilo cabaré . Até músicas da própria Lady GaGa ela cantou .
Logo após o Ema , Lady GaGa puxou Katy pelo braço e disse :
– Eu não acredito ! Katy Perry ! Oh meu deus ! Cara você é muito linda !
– Eu linda ? Onde já se viu ? E tu que é uma diva ?
– Ah ok ! Me engana que eu gosto !
– E ai Lady GaGa ? Como vai ?
– Eu vou bem e você ?
– Bem . Mas olha . Eu não queria ser indelicada mas eu tenho que ir !
Katy Perry se desvencilhou de GaGa e sorrindo ainda disse :
– Quer ir comigo a um barzinho ?
Lady GaGa a olhou fingindo indiferença , porém , por dentro seu desejo era gritar um SIM ! Mas se controlou e disse :
– Quem vai ? !
– Somente eu ! Por favor , diz que sim ,eu não quero ir sozinha . E você parece ser uma bela companhia !
Ela fez um biquinho e GaGa não aguentou :
– Claro . Por que não ?
Naquele momento , os olhos de GaGa brilhavam como dois diamantes .
– Aaah . . . GaGa ? Posso te chamar assim ?
– Claro querida . Chame do que quiser ! - Disse GaGa chegando mais próximo dela .
– Qur vir no meu carro ?
Lady GaGa não precisava de mais nada . !
Aquilo só podia ser o melhor dia da vida dela .
Dentro do carro , Katy começou a tagarelar sobre sua vida , suas músicas e , quando ela começou a falar sobre a música que a levou ao sucesso , ela tossiu , deu uma acelerada no carro , e quase bateu no da frente . Parou no acostamento e disse :
– GaGa , sabe aquela música que eu fiz chamada I kissed the Girl ? Que foi uma polêmica atrás da outra ?
– Sim , claro . O que tem ela ?
– É meio contrangedor . Muito se especulou sobre a minha vida para eu ter feito esse tipo de música . Então eu nunca contei a ninguém pois logo eu seria tachada de lésbica e isso eu não queria . Então teve um momento na minha vida , em que eu comecei a achar que todos que eu conhecia eram lésbicas ou bissexuais . E eu cismei com você . Eu achava que tu era e até falei ao meu namorado que se você deixasse , eu tascaria um beijo em você e com muito orgulho ! Mas não vem achando que eu sou louca não . Já passou ! Ok ?
Lady GaGa fez uma cara de desapontada e disse :
– Jura ? Porque eu iria te perguntar , se você não quer experimentar meu beijo e ver se é bom do jeito que você esperava !
Katy arregalou os olhos e disse :
– É que eu nunca beijei uma garota antes !
Lady GaGa a olhou , com um olhar malicioso e , beijou o pescoço de Katy , lambeu seus lábios , e disse :
– Me sinto honrada ! Minha boca será a primeira a mostrar o quanto é gostoso beijar uma garota !
E beijou Katy . GaGa pegou a mão dela e enquanto a beijava , mais ela passava a mão de Katy pelo próprio corpo . Logo depois , ela soltou a mão e quanto menos Katy pensava , mais GaGa a excitava . GaGa parou tudo e disse :
– Vamos ao meu apartamento ?
Katy sorriu e aceitou :
– Eu vou aonde você quiser !
E explicou o caminho a Katy Perry .
Dentro do elevador , GaGa já começou a tirar a roupa de Katy , e quando elas chegaram ao apartamento , elas há estavam completamente nuas .
 Logo elas já estavam na cama . GaGa , comandando a " transa " , por cima . Como o homem da relação . De repente , Katy parou olhou para GaGa e disse :
– Você é meu sonho que virou realidade ! Eu te amo !
E tomou o partido do beijo . GaGa apenas sorriu , ela não queria acabar com o momento " confissões " de Katy , mas ela também queria contar algo a Katy :
– Eu também te amo !
E passando a mão pelo corpo de Katy disse :
– Hmmm minha gostosa ! Nunca mais eu vou te largar !
E assim elas ficaram deitadas , com a promessa de não se largarem , e dormiram .
No outro dia , Katy acordou atordoada pensando no que havia feito na noite passada . Ela se lembrou , beijou GaGa e disse a mesma que tinha acabado de acordar :
– Não posso ficar mais com você !
Pegou as roupas que estavam jogadas no chão , pegou a chave do carro e partiu :
Deixando uma GaGA triste e de coração partido , nunca mais elas se encontraram sozinhas .
Aquela noite , foi lua cheia . Dizem que é nessa lua onde as pessoas ficam com os desejos mais à mostras .
Foi a lua que juntou . Ela que separou .
Nunca mais elas tiveram um dia parecido com aquele.
Elas seguiram cada um o seu caminho e foi um dia a recordar !

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Fanfic~ Our Love Is A Chemistry That Will Ignite The World


" Quando a maquiadora terminou, ele estava em lágrimas novamente, ela apenas o olhou, e enxugando suas lágrimas, jogou spray fixador para a maquiagem não borrar. Ele saiu de perto dela, e encostando-se ao canto do camarim, ele enfiou a cabeça no meio das pernas, se segurando para não chorar mais.
Aoi se aproximou e o abraçando disse :
– Hey, não importa o que aconteça, eu estou aqui contigo, ok ? E eu nunca vou te deixar . Eu te amo.
Ruki virou – se para Aoi, ficando frente a frente com ele, e abraçando apertado, disse :
– Eu também te amo, não me deixe nunca.
Aoi encostou a cabeça de Ruki em seu peito, e deitado ali, ele continuava segurando o choro.
O produtor da banda chegou perto dos dois, fazendo – os se afastarem rapidamente:
– Por favor, se posicionem se aqueçam rapidamente. O show vai começar em dez minutos .
Ruki levantou – se, vestiu sua roupa, e olhando para Aoi, forçou um sorriso, mandando um beijo.
O show, correu tudo bem, até no final, onde Ruki havia começado os agradecimentos, quando todas as fãs dentro do Tokyo Dome começaram a gritar pela música Reila. A banda mais que rapidamente começou a tocar, Ruki olhou para trás, em direção a Aoi, e começou a cantar.
Algumas vezes, ele não agüentava continuar a cantar, de tanto chorar, então ele estendia seu braço em direção a platéia que continuava a música sozinha.
Nos últimos minutos, ele se sentou no palco, vendo todos cantarem junto com ele, e Aoi, ainda tocando, se abaixou perto dele.
Após o final do show, ele deitou no sofá que havia no camarim, e fechando os olhos e adormeceu.
[ Flashback ]
Ruki ajoelhou – se perto da cama de Reila, devolvendo – a para a cama, e chorando, ele foi até a mesinha do quarto e leu a carta que ela havia deixado sobre a pequena mesa de cabeceira.
Ao terminar de ler, ele lançou um ultimo olhar a Reila, ele saiu então do apartamento, e sentou – se no corredor, encostando na porta.
Chorando, ele ligou para Aoi:
– Aoi, querido ? Por favor... Venha aqui no apartamento da Reila .
Aoi atendeu o celular com uma voz de sono:
– Hum ? O que foi ?
– A Reila ... Ah cara... Não acredito nisso... Isso não pode ser real... – Ruki só chorava, e não sabia explicar o que havia acontecido.
– Ok, eu vou até ai e descubro o que aconteceu por que eu não estou entendendo nada.
Chegando no apartamento, ele encontrou Ruki ainda chorando, e segurando sua carta, ele se levando e correndo para abraçar Aoi, como uma criança desesperada, ele disse :
– Ela se matou ...
Aoi o abraçou forte e sussurrou :
– Me desculpa, eu devia ter deixado você vir aqui ontem. Tudo isso é culpa minha.
– Para, para com isso, por favor . Leia a carta dela.
Aoi terminou de ler a carta, e ainda abraçando Ruki, ele pegou o celular e discando o número da polícia, ele disse :
– Agora vamos ter de esperar para ver o que iremos fazer .
A polícia demorou apenas vinte minutos para chegar até ali, mas para Ruki esses minutos estavam parecendo horas.
Aoi continuava abraçado com seu amado, e tentava de toda forma o acalmar.
Quando a polícia entrou ali, eles fizeram muitas perguntas aos dois, e logo foram dispensados .
Aoi pegou na mão de Ruki, e disse :
– Vamos embora querido, você precisa descansar, foi um dia muito longo hoje.
[ Fim do Flashback ]
Ruki assustou – se pois acordou com Aoi dizendo as mesmas palavras daquele triste dia.
Assentiu com a cabeça e foi embora com ele.
Ao entrar no carro, ele sentou no carro ao lado de Aoi, Ruki encostou a cabeça no ombro de seu amado e disse :
– Eu tive aquele pesadelo de novo.
– Hey, shh não fale nada. Não fique assim, foi só um pesadelo. Eu estou aqui contigo. Eu te amo . Eu sempre estarei . Fica encostado em meu ombro, e dorme um pouco até chegarmos em casa. "
– Mas foi muito real...
– Eu sei, eu sei, mas vai passar .
[ FlashBack ]
" Já fazia três dias desde a morte de Reila, e ninguém além de Aoi e Ruki sabiam o motivo pelo qual ela havia se suicidado.
Ruki não estava comendo e mal dormia. Jogado na cama de seu amado, com os olhos inchados, de tanto chorar, ele resmungava sozinho, com o olhar fixo em algo que só ele enxergava. Aoi, estava dormindo no colchão, no chão, quando a campainha tocou. Ele se levantou assustando indo abrir a porta.
Quando abriu, ali estava Uruha, Kai e Reita. Eles entraram em silencio, cada um abraçando Aoi, e indo até Ruki.
Eles olharam para Aoi e Reita, foi o primeiro a falar :
– E ai? Como ele está reagindo ?
Aoi se aproximou de Ruki e o abraçando, disse :
– Ah cara, sei lá. Tem horas em que eu acho que ele está bem, e até parece que ele aceitou que ela se foi, mas simplesmente tem horas em que ele surta, e começa a chamar por ela . Ontem ele começou a dizer que ela não havia morrido, e que ela estava aqui.
– Que tipo de surtos ? – Reita o encarou confuso.
Kai, que acreditava em espíritos, cortou a conversa dizendo:
– E quem disse que ela não pode estar aqui, e só ele está vendo?
Todos o encararam, e disseram em coro :
– Ah não ! Não começa Pigmeu !
Aoi ajoelhou – se na cama onde Ruki estava, e o puxando para perto, lhe disse:
– Hey, querido, precisamos ir. A tia dela está te esperando no velório.
– Não, eu não posso ver ela lá, deitada, como se só estivesse dormindo, e eu não poder acorda– la .
– Mas Ruu – Chan, entenda, isso é a vida. Uns morrem, outros nascem.
– Mas ela morreu por minha culpa . – E chorando, Ruki levantou – se da cama, correndo até o banheiro.
Aoi bufou, olhando para Reita e dizendo :
– Esses tipos de surtos .
– Ele ainda se culpa ?
– Loira, ele sempre irá se culpar. Ela nos viu, juntos, ela alegou isso na carta.
Todos ficaram em silêncio, encarando a porta do banheiro. Quando Ruki saiu de lá calado, todos o acompanharam com o olhar. Ele apenas lançou um olhar sobre eles. Ele estava com o rosto inchado e vermelho de tanto chorar, porem, mexendo nas roupas de Aoi, pegou uma calça preta, de couro, e uma camisa também preta, e voltou para o banheiro.
Quando saiu novamente de lá, ele estava belo, maquiado, como se nada tivesse acontecido.
Ele se sentou no sofá, e pegando um tênis preto de Aoi, amarrou, e olhou para todos:
– E ai ? A gente vai agora ou não?
Todos se encararam, e Aoi pegou na mão de Ruki, que apenas chacoalhou, se livrando da mão.
Reita abrindo a porta do apartamento, apenas deu a mão para Kai, e todos foram descendo enquanto Aoi trancava a porta do apartamento.
Eles entraram no carro de Kai, e foram em silêncio. Ruki sentou – no banco do passageiro, na frente, junto de Kai, e Aoi atrás, com Uruha, e Reita.
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Chegando ao velório, a banda encontrou todos da família de Reila muito tristes, apenas Ayumi, tia de Reila, estava chorando em cima do caixão.
Ruki se aproximou, e tirando Ayumi dali, a abraçou com força:
– Hey tia, desculpe - me. Desculpe-me por não ser bom o bastante para impedi-la de fazer isso.
Em meio as lágrimas, ela sorriu, ou tentou sorrir dizendo:
– Meu querido, você fez o que podia, assim como todos nós. Você a livrou desses pensamentos, durante três anos que esteve com ela. E nesse tempo, você a fez feliz. Eu só posso agradecer.
Ruki a abraçou novamente e se engasgou. Suspirando baixinho, ele negou.
– Eu a fiz sofrer, mais que tudo nessa vida.
Ayumi, negou :
– Shhh, Matsumoto, ela lhe amava. Ela planejava casar com você e ter filhos .
Ao ouvir essas palavras, Ruki começou a chorar compulsivamente. Aoi vendo aquilo, saiu de perto do resto da banda e abraçou Ruki de uma forma paternal.
Sussurrando para seu amado, ele disse:
– Hey, tudo vai melhorar. Eu prometo. "
[ FIM DO FLASHBACK ]